...como uma pena


Aah, o alívio. Há dias em que estou convencida de que é a melhor sensação do mundo. Não é só por causa da alegria e leveza que ele traz, é também pela impressão de capacidade e pelo fim de todos os tipos de pesos que nos atormentavam, seja das obrigações, seja da consciência, enfim. Mas hoje minha sensação de alívio traz algo de diferente, porque não é como se eu realmente tivesse feito algo especial para isso. Não me livrei de nada, a não ser de duas provas, nas quais nem sequer me dei muito bem. Ainda assim, não consigo deixar de me sentir assim, leve, descompromissada, livre para fazer o que eu quiser. É como se, de repente, Murphy tenha me esquecido e tudo em minha vida tenha começado a dar certo, embora não seja bem isso. Vejam bem, se eu estivesse em outro tipo de fase, um monte de coisinhas que não saíram tão bem estariam a ser ruminadas e rerruminadas inúmeras vezes. Por exemplo, minha plena consciência de como me acham idiota por ser viciada em Naruto, ou por gostar de outras coisinhas não-tão-comuns. Mas sério, às vezes não me importo por ser idiota. Todos nós somos, um pouco, né. (Não se ofendam.)

E já que estamos falando em alegria, nada melhor que recomendar essa banda incrível, Camera Obscura. As músicas combinam totalmente com o clima que estou no momento. Sempre que as escuto, penso em algo como Londres, ou uma cidade fria, uma pub apertada (de preferência uma que sirva torta de blueberry u_u) com iluminação alaranjada... enfim, começam a me vir esses altos ambientes onde criar histórias (tem outros tipos de cenário que me aparecem, mas não saberia descrever bem, e, se, soubesse, teria preguiça). Uma amiga minha havia me passado duas músicas deles (“Lloyd, I’m Ready to be Heartbroken” e “Tears for Affairs”) há bastante tempo, mas só tinha ouvido uma vez, baixinho, num aparelho não muito legal, portanto não me impressionei muito. Aí, sexta-feira, no ônibus, enquanto viajava para Natal, escutei de novo, e não parei mais. Ontem, baixei a discografia deles, e deixo aqui os links para quem quiser, também. As músicas que citei são do “Let’s get out of this Country”. (Ainda queria aprender a colocar as imagens no lugar que quero, assim eu colocaria as capas dos álbuns.)



Camera Obscura - Biggest Bluest Hi-Fi (2001): download



Camera Obscura - Underachievers Please Try Harder (2004): download



Camera Obscura - Let’s Get out of this Country (2006): download



Camera Obscura - My Maudlin Career (2009): download




Semana passada, comprei e li os dois volumes de Local, de Brian Wood e Ryan Kelly. Uma das melhores histórias em quadrinhos que já li. É sobre uma garota que vai aprendendo o que é ser adulta com todas as cabeçadas que vai dando na vida, tendo sido ou não por culpa dela. Alguns capítulos são pesadíssimos, como o deprimente “Dois Irmãos”, outros são bem mais leves, como “O Namorado Polaróide”, e cada qual se passa em uma cidade dos Estados Unidos ou Canadá. De início não gostei muito dos desenhos de Ryan Kelly, mas depois me acostumei, e hoje adoro aqueles traços exagerados que ele faz, embora ninguém fique propriamente bonito com eles. Mas esse é um caso em que isso realmente não importa. Muitas vezes, o que vale mesmo são as expressões dos personagens. E também, quando o traço é muito irreal, fica sempre uma margem para a imaginação do leitor, portanto podemos achar bonitos quem nós quisermos, e não quem o desenho nos diz que é (isso acontece, no meu caso, com Naruto também, mas nevermind). Os comentários dos autores no final de cada capítulo são muito interessantes. É legal saber como eles fazem a história. Sem falar nas músicas que eles citam, para a trilha sonora de cada capítulo. Tem muita coisa que nunca ouvi falar, mas fiquei feliz por ver alguns nomes de bandas conhecidas, incluindo Camera Obscura, além de The Cure, Siouxsie & the Banshees, Bauhaus, Modest Mouse e Bloc Party.

Quanto aos outros livros/quadrinhos, não saí muito do canto, embora tenha avançado um pouco em Francine Prose. Comprei também “O Homem Proibido”, de Nelson Rodrigues, autor que vinha querendo conhecer há um tempo. Pelo que li na livraria, parecia um livro muito bom, mas depois minha mãe falou que Nelson Rodrigues tem fama por ser machista, e algumas histórias dele foram adaptadas para novelas (preconceito foda, oi). Tudo bem, isso não muda minha opinião sobre o livro, e eu tenho que conhecer antes de criticar, né. Also, peguei emprestado de minha avó um livro de Érico Veríssimo - outro autor sobre o qual estou curiosa – “Um Certo Capitão Rodrigo”, e outro de Guimarães Rosa (dispensa comentários), ”Noites do Sertão”. Agora é arranjar tempo pra ler tudo isso.

Bem, agora vocês já podem terminar de ler, se não estiverem dispostos a me ver falar de Naruto hiperativamente até o fim do post. Adeus, mosquitxas. Comentários lá em cima, em “moscas” (u_u).

Eu avisei.

Li os spoilers para o capítulo 469, e não poderia estar mais decepcionada. Ainda rezei para que fosse um spoiler fake, mas pelo jeito não é, já que tem imagem e tudo. Aí vai o trecho maldito, motivo de minha frustração:

Naruto: "O quê...?! O que você acabou de dizer, Sakura-chan?! Eu acho que não ouvi você, diga isso novamente."
Sakura: Como eu disse, Naruto, eu gosto/amo você! Sasuke-kun não quer dizer mais nada para mim! Eu não sei como eu poderia amar qualquer um como ele... eu estou confessando para você aqui, assim me escute.
Naruto: "Mas por quê ...? Como é que ...? Se você está brincando, então isto não é nada engraçado ... Sakura-chan .... mas... Que diabos aconteceu [para você ]...?"
Sakura: "Nada, realmente... Eu abri meus olhos... eu não preciso amar alguém que é um perdido e um criminoso, não é? Eu não vou ser uma criança para sempre. Eu vou encarar a realidade de frente. Então, Naruto... Eu não preciso de sua promessa nem de mais nada. Você não vai parar de perseguir Sasuke...?"
Yamato: "O que é..."
(Kakashi o pára.)
Naruto: "O que aconteceu [a você], Sakura-chan? Porque você tão de repente mudar sua opinião sobre mim..."
Sakura: "Eu estou te dizendo, eu não preciso mais disso! Eu me apaixonei por você, com todo meu coração, é esse o motivo".
(Naruto se lembra de uma cena onde Sakura amava Sasuke.)
(Sakura abraça Naruto.)
Kakashi: "Sakura, você..."
Sakura: "Eu apenas cresci além do Sasuke-kun... Você sempre esteve ao meu lado, Naruto. Você me animou e... eu percebi... como você realmente é. Você é um herói que protegeu a aldeia. Todos na aldeia o amam agora.... Acabei de tornar-me um deles ... Você era um “mischievous dead-last”... mas pouco a pouco você cresceu adorável e bonito... Você estava perto de mim, então eu vi isto. Mas Sasuke-kun continua cometendo crimes... isso parte meu coração... Ele se tornou alguém distante para mim".
Naruto: "..."
Sakura: "Naruto... Mas quando eu posso te tocar assim... eu me sinto em paz... Eu estou lhe dizendo isso do fundo do meu coração..."
Naruto: "Corta o papo furado, Sakura-chan... Eu disse que não posso rir de uma piada como essa."
Sakura: "Por que você está irritado...? Eu há pouco superei Sasuke-kun, isso é tudo. Coração de mulher é uma coisa estranha, não é?”
Naruto: "Eu... eu odeio pessoas que mentem para si mesmas!"
Fim.




Puta que pariu. Acho que isso aí já diz tudo. COMO A SAKURA É IDIOTA! Ela foi até o país do Ferro para ver se fazia algo para ajudar Naruto, para fazer ele se sentir melhor, e olha a bosta que ela faz. “Todo esse tempo, eu só venho cometendo erros. Não quero cometer mais um”. Pois conseguiu, Sakura, e esse foi o pior deles. No começo eu me revoltei com Naruto também, achei que ele foi muito grosso, mas, cara, acho que ele foi até delicado demais. Que palhaçada! Sakura merece um soco no meio da testa, isso sim. Qual é, que conversa ridícula, ela parece uma grande interesseira desse jeito. Parece mesmo que ela se sentiu na obrigação de retribuir o sentimento de Naruto, no desespero para fazê-lo feliz (é por ISSO que ela o ama, e não por qualquer outro motivo -_-), e “decidiu” se apaixonar por ele simplesmente porque é o certo a fazer. Ela nem se tocou que gosta dele há muito mais tempo! Isso é simplesmente impossível de acontecer. Acho que o casal está arruinado para sempre. Nunca mais os verei com os mesmos olhos. Essa cena envergonhou até a mim, de tão patética. Coitado do Naruto, ele deve estar bem magoado. Agora é que ele vai correr atrás do Sasuke, mesmo. E só quando ele voltar é que vou ter esperanças de novo, para Naruto e Sakura. Antes disso, vai ficar sempre um clima estranhíssimo entre eles. Que saco. Odeio Masashi Kishimoto. Poderia odiar a Sakura também, mas por algum motivo estranho ainda gosto dela. Deve ser porque gosto de personagens “humanos”, que cometem erros e tal. Se bem que ESSE erro foi foda. Mas tudo bem, é de Naruto que estamos falando, afinal; eu deveria ter esperado nada menos idiota que isso. Acho que supero.

"Emimesmada"



É engraçado notar essa contradição quase proposital entre nosso modo de agir e pensar. Se antes eu reclamava do excesso de rotina, agora me peguei sentindo falta dela, em todos os momentos em que me perdi no vazio temporal deixado pelos dias em que não tive aula...

É bem possível que, de fato, eu goste da rotina, talvez porque ela ao menos me dê alguma orientação sobre o que fazer, e me pressione, quando preciso (e quando não preciso também). Afinal, é bom ter algo fixo em que se embasar, quando se tem uma cabeça confusa como a minha. O tempo em que ela inexiste se prolonga e, proporcional e inversamente, aquele sentimento de responsabilidade vai aos poucos se esvaindo, esvaindo… até não sobrar quase nada, a não ser o sentimento de “acho que eu devia estar estudando agora”. “Mas o que estudar?”, pergunto-me em seguida, e vou fazer outras coisas. Ou, se decido estudar,sinto-me perdida, às vezes até angustiada, mais uma vez metida em um conflito entre minha vontade e minha consciência.

Por que eu andava, até pouco tempo, reclamando da rotina, então? Nem eu sei. É aí que entra aquela contradição que citei há pouco. Talvez todo aquele discurso de “eu quero liberdade” tenha sido, afinal, simplesmente uma maneira de esconder o que eu realmente sou, uma moça certinha e paranóica, que gosta de coisas esquematizadas, em linha reta, de procedimentos desprovidos de inteligência. Eu vivo criando mentiras para esconder o que realmente sou (não que faça propositalmente), e ouso dizer ainda que muitos outros fazem o mesmo, quiçá todos nós. Só queria entender o motivo exato disso, por que sentimos tanto medo de nos expressarmos como realmente somos, por que isso se enraizou tão profundamente em nosso subconsciente (ou seria inconsciente?) a ponto de termos tomado esse escudo como algo tão tácito que deixamos de notar os momentos em que estamos protegidos por ele. Quem sabe, muitas daquelas vezes quando sentimos uma tristeza inexplicável, repentina, seja devido a isso, a essa repressão corrompida, corrosiva, que nos impuseram. Mas quem exatamente nos impôs isso, de qualquer forma?

Nesse sentido (e ao mesmo tempo, “por outro lado”), eu sei que, no fundo, muito do que “sou” é meramente fruto da inveja que sinto das pessoas ao meu redor, embora eu ainda ache “inveja” uma palavra muito forte, até pecaminosa (resquícios da época em que era religiosa?). Sendo ou não inveja, o fato é que eu só sinto o impulso (por vezes, desespero) para estudar quando observo colegas que estudam e noto o resultado que o esforço trouxe para eles. Não só nos estudos, mas em muitos outros aspectos de minha vida também. Com filmes, por exemplo, já que comecei a prestar maior atenção neles depois que me vi rodeada de amigos amantes de cinema. Mas não chega a ser como se tudo em mim fosse artificial. Eu não sei mais, e acho que já falei isso em outra oportunidade, até que ponto faço algo para acompanhar os outros ou pelo simples prazer em fazê-lo. Ando passando por uma fase muito confusa, meio embaçada, e não consigo mais enxergar bem o que passa realmente pela minha cabeça. Costumo pôr a culpa de tudo isso na mudança não-mais-tão-recente-mas-ainda-assim-súbita de... rotina. É. Querendo ou não, ela é uma das bases de nossa vida. Ou apenas da minha, vai saber.

Só existem algumas coisas das quais tenho plena certeza de gostar, além de chocolate. São coisas que sinto meio como “meus gostos puros”, que desenvolvi desde minha infância, época em que não me importava com o que os outros diriam a meu respeito (saudades disso). É uma pena eu não ter desenvolvido habilidades excepcionais em nenhuma delas: ler, escrever, desenhar. Não, eu não digo isso para me fazer de coitadinha e pedir elogios, eu sei que não escrevo tão mal (ou não teria feito este blog), não sou tão ruim de desenho e pelo menos estou me interessando por livros mais produtivos, mas o fato é que nunca me destaquei em nada do que falei. Não sei se isso é algum tipo de sentimento mesquinho e mimado, competitivo mesmo, e gostaria se não fosse, mas, independentemente do que seja, eu constantemente me sinto mal por nunca ter sido “a melhor” em nada, em qualquer lugar em que tenha representado algo. Sempre há alguém melhor que eu. Às vezes meu orgulho me faz, em princípio, desenvolver um rancor quase assassino contra essas pessoas, às vezes não; porém, invariavelmente, sempre que eu levo um “tapa na cara” como esses, minha auto-imagem, a qual demorei tanto tempo para reconstruir, juntando qualquer pedacinho bom ou ao menos apresentável que tenha, por sorte, encontrado, de repente se desmorona por completo, os pedacinhos cuidadosamente reunidos se descolam em uma explosão aquática (porque água? bem, é só a imagem que me veio à mente) e são levados pela correnteza…

(Isso me lembra uma música de Regina Spektor, Ode to Divorce. "So break me to small parts, let go in small doses, spare some for spare parts, there might be some good ones"... Muito boa, por sinal.)

Hoje pensei muito nisso, nessa minha incapacidade e falta completa de talentos, e fiquei bastante atormentada. Mas, por vezes, ficar me torturando com lamúrias finalmente cansa, e foi por isso que decidi tomar alguma atitude séria (embora eu já tenha decidido fazer isso inúmeras vezes). Chega de ficar o tempo todo estudando e esquecendo as coisas que eu realmente gosto de fazer. Eu não escolhi meu curso para ser uma aluna brilhante, até porque em muitos aspectos ele não tem NADA A VER comigo - ou pelo menos é o que venho tentando me convencer. De qualquer forma, o que importa é que não quero ver o tempo passar enquanto eu mofo em cima dos livros e desenvolvo problemas na coluna. Prefiro que isso aconteça enquanto desenho, enquanto escrevo, enquanto leio um livro que não me faça ter vontade de dormir (estou sendo cruel demais com meu curso, assim parece até que o odeio, o que não é verdade), ainda que eu nunca consiga desenhar ou escrever profissionalmente ou ter um gosto excepcional para livros. Só que eu também jamais saberia se eu tenho capacidade para tal se eu nunca tentasse e, portanto, decidi, de novo, correr atrás e recuperar o tempo perdido. É por isso, inclusive, que estou escrevendo de um jeito meio diferente, hoje (espero que não esteja parecendo pomposa ou intelectualóide, não é meu objetivo). Já é para treinar um pouco.

Enfim, falemos de coisas mais felizes e mais descomplicadas. Depois de tomar minha decisão, passei a ler com mais afinco o livro de Francine Prose. Acho que estou indo bem, porque, das duas ou três horas que o peguei para ler, já avancei umas 40 páginas. O livro é realmente muito legal. Os exemplos que a autora dá são totalmente empolgantes, e ela realmente está me fazendo parar para reparar no modo como cada autor escolhe palavras, constrói frases, quebra parágrafos, desenvolve narrativas, apresenta e explora personagens. Acho que, afinal, fiz uma boa escolha quando, num súbito impulso consumista, olhei para a cara do livro na loja, li as orelhas e decidi comprá-lo (foi bem assim, mesmo). Se der para manter meu tempo organizado como está agora, acho que daqui para o fim do ano eu consigo terminar esse livro e ler mais uns dois. Agora eu realmente me empolguei com isso. Estou até voltando a brincar com novas palavras, como a que vi hoje, “ensimesmado”. Palavra engraçada. Já a tinha visto antes, mas foi a primeira vez que procurei seu significado no dicionário. E o mais engraçado de tudo é que, de todas as outras vezes em que tinha me deparado com ela, supus certeiramente seu significado: “voltado para si mesmo”. Fiquei um bocado de tempo pensando na razão para isso, até perceber. Em-si-mesm-ado. Tão interessante! Eu intuitivamente já tinha percebido isso, pelo jeito. Acho que vou usar essa palavra pelo resto da vida. Até porque ela tem tudo a ver comigo - e com este blog também, por sinal.

Para o desconsolo de todos, ainda estou viciada em Naruto (se você não quiser me ouvir falando nisso, pule este parágrafo). Eu estou pirando com o capítulo desta semana, porque vi os spoilers e, finalmente, Sakura chegou. ELA CHEGOU!! Depois de 9 capítulos! Tudo bem que ainda não vai ter a conversa propriamente dita no capítulo dessa semana, mas pelo menos já demos um grande passo. Espero que todas essas semanas de espera não tenham servido para nada. Acho que eu entro em depressão se a conversa dela com Naruto for uma idiotice. Provavelmente vai ser. Melhor eu me preparar.

Também tenho estado muito viciada em Piratas do Caribe, nos últimos dias. Isso porque, finalmente, comprei a trilogia completa, e assisti o terceiro filme, que não tinha visto ainda. Mas o final foi uma decepção imensa. Eu até aceito que Elizabeth fique com Will, apesar de preferir MIL VEZES Jack Sparrow, mas, francamente... DEZ em DEZ anos?! Credo. Os românticos que me perdoem, mas eu fico muito agoniada com isso. Elizabeth, vá atrás do Jack, porra! Que droga. Foi por causa disso que saí procurando na internet por notícias e, como havia imaginado, parece que estão mesmo planejando um quarto filme. Só que Dick Cook, produtor dos filmes, a quem Johnny Depp creditava todo o sucesso de Piratas do Caribe, foi demitido da Disney e, com isso, Depp também anunciou que estava se retirando. Mas que BOSTA. Dizem que ele não pode desistir do quarto filme porque já está com contrato assinado, mas o quinto filme (dizem que haverá até o sexto) já não terá mais Jack Sparrow. Calma, ainda vai piorar. Para substituir Johnny Depp, estão considerando como candidato Robert Pattinson. ROBERT PATTINSON, o BUNDÃO que fez Edward, em Crepúsculo. DÁ PRA ACREDITAR? Johnny Depp, fodão, lindo, fodão, gostoso, fodão, deus grego, fodão, substituído pelo “oi-mecoma-que-eu-sou-gatxinho-tá?” do Robert Pattinson, aquele bocó desprovido de talento E DE BELEZA TAMBÉM. E pior, o que vão fazer com Jack Sparrow para justificar seu sumiço da saga? Vão matá-lo? Puta que pariu, acho que prefiro que o mundo acabe antes disso.

Uau, estou falando muito hoje. Eu estava pensando em falar mais coisas, só que assim ninguém vai ter coragem de ler tudo. Melhor parar por aqui. É que eu me empolgo escrevendo, parece que eu sempre tenho o que falar (basta ver meu twitter). É engraçado, porque eu sou bem calada, na verdade...

A imagem de hoje é apenas o plano de fundo da minha área de trabalho, mas, como falei em Johnny Depp hoje, nada melhor que enfeitar meu blog com ele. Bem, até mais, mosquinhas o/.

Divagando ou enrolando?




Bem, não tinha muito o que postar semana passada, então, como vêem, não postei. Na verdade, eu também não tenho muito o que falar hoje,com o agravante de que meu teclado está quebrado - o espaço não funciona, tenho que escrever tudo junto e separar depois -, mas decidi falar qualquer coisa, pra não deixar o pobre blog abandonado, e também pra fugir dos estudos, não vou nem mentir.

Ando tendo uns dias meio estranhos. Supostamente, estou já enlouquecida com as coisas da universidade, principalmente com Constitucional, só que minha cabeça vive na lua. Sei lá, eu sento pra estudar, organizo tudo, mas não consigo focar. É mais forte que eu, e isso não é uma desculpa. Eu realmente queria conseguir estudar direito, até porque me interesso pelo assunto (ou acho que me interesso), só que tem algum bloqueio mental que não deixa. Eu começo a pensar em qualquer outra coisa - ultimamente tenho refletido muito sobre Uranya -, ou a fazer outra coisa também, tipo desenhar, escutar música, comer (estou uma baleia de gorda, por sinal), ver besteiras na internet, quando estou com o computador por perto - tipo, sei lá, procurar spoilers de Naruto ou checar o orkut. Ultimamente, tenho bancado a twitteira também. O pior é que eu entro nessas distrações sem ao menos perceber... Quando dou por mim, passei meia hora, uma hora fazendo outras coisas, enquanto o livro esperava. Dá uma sensação estranha na cabeça. É como se eu estivesse longe de tudo, sei lá, é esquisito mesmo. Eu geralmente penso em ser metódica, em fazer leituras rápidas, em anotar cada vírgula, etc, quando planejo meus estudos, mas na hora mesmo, é como se... não sei nem explicar. Não é falta de disposição, nem preguiça, juro. É algum parafuso que está faltando na minha cabeça, mesmo.

Nem adianta falar de Naruto. Daqui a pouco completam 10 capítulos sem Sakura. Vai tomar no cu, Kishimoto, sério.Tenho mais o que fazer.

Tipo escrever Uranya. Ou pensar na história, pelo menos. Eu estaria escrevendo agora, se meu teclado não estivesse assim. Escrever no blog ainda dá, porque é uma coisa mais livre, descompromissada, não me preocupo muito se estou escrevendo frases legais, ou escolhendo as palavras certas. Mas escrever uma história é diferente, e com o teclado quebrado é foda. Nem me sugira escrever à mão. Nunca dá certo pra mim, porque eu perco a folha, desisto ou esqueço de passar à limpo. Além disso, escrever à mão demora mais.

Tenho escutado muito o novo CD de Muse também, The Resistance. Cara, dá até vergonha de admitir, principalmente quando eu penso o que certos amigos meus vão pensar quando lerem isso, mas uma das músicas que eu mais estou escutando é a Undisclosed Desires... Eu gosto dela, não sei porque. Antes, era Unnatural Selection, mas abusei um pouco dela. De resto, o CD não é o melhor dos de Muse, certamente, embora haja uma maior porcentagem de músicas boas nele em relação aos outros que conheço. Mas nenhuma delas é excepcional, tipo Supermassive Blackhole, Map of the Problematique, Hysterya, MicroCuts, Bliss, Sunburn, etc. São boazinhas, apenas... Acho que Muse está tentando ficar mais “palatável” para um público maior, já que muita gente gosta deles. Suposição minha.

Também baixei o novo CD de Arctic Monkeys, Humbug. Não terminei de ouvir, mas também não me impressionei muito com ele (eu esperava mais). Sei lá, eu senti falta de mais velocidade na música, ou talvez mais jovialidade, mesmo. Bem, o que me pareceu, pelo menos, foi que a banda “amadureceu” e passou (ou tentou passar) isso pro som deles, e não ficou ruim, mas eu ainda fico com o Favourite Worst Nightmare, que tem músicas totalmente excelentes, como Brianstorm, Teddy Picker (!!!), D is for Dangerous, Balaclava, Fluorescent Adolescent, Old Yellow Bricks e 505.

É, eu queria ter outras coisas pra falar. Se eutivesse terminado pelo menos o Para Ler Como um Escritor, de Francine Prose, ou o Três Dedos, de Rich Koslowski... Se eu tivesse pelo menos tocado no Modotti, de Ángel de la Calle, ou no Aves de Rapina, de Wilbur Smith... enfim, a lista é grande, e o tempo é curto. Espero poder ler tudo isso e muito mais, nas férias.


Pra quem quiser baixar:

Muse - The Resistance (2009)



Arctic Monkeys - Humbug (2009)




That's all. Ah, e não tive muita criatividade para a imagem de hoje, só coloquei a primeira que vi, mesmo, e forcei a barra pra o título do post "combinar". Ridículo, eu sei, fazer o quê.




O Mosqueiro

Alguns comentários desinteressantes sobre uma vida sem-graça e totalmente repetitiva.