(con)vivendo e (não) aprendendo


É, eu sei que eu prometi fazer uma descrição "completa" do show de Beirut, mas quer saber? Eu não sei fazer essas coisas. Só posso dizer que achei incrível ver a banda lá, pertinho de mim, tocando as músicas que eu mais gostava, e eu gritando como uma louca, junto com aquela galera toda... A voz dele estava meio diferente, mas eu meio que esperava por isso. Não alterou minha emoção com o show. Eu devo ter ido muito mais pra ver a banda que para escutá-la, mesmo, sei lá.

Outras pessoas se importaram com a voz dele. Como eu sou uma energúmena incompreensiva sem senso crítico e sensibilidade, eu tenho essa mania de ter raiva de quem critica o que gosto. E pra piorar, em vez de esconder isso, eu deixo transparecer. Bravo. Porque eu tenho razão, certo?

Parece até ironia. Semana passada mesmo, eu estava falando aqui justamente no contrário, quando eu criticara algo de que a pessoa com quem eu conversava poderia gostar. Talvez eu tenha sentido na pele o que já sentiram por mim, mas (que novidade) reagi da maneira errada. Típico. Nem sei se eu acredito em quanquer tipo de entidade sobrenatural, mas, se eu acreditar, eu devo estar pensando que isso foi castigo, foi uma sacanagem de alguém lá em cima, ou então foi só minha lição de casa, mesmo. Vai saber.

Acho que é por isso que eu sou anti-social. Quanto menos gente eu conheço, menos chances de fazer merdas como essas. Hoje foi legal, minha MÃE disse que eu era uma imbecil. Perfeito, meu dia.

O mais irritante de tudo é que as merdas que andei fazendo foram merdas que já fiz antes. Quem falou que "quem erra, aprende" era um grande bocó. Nunca vi uma abobrinha tão absurda. Eu só aprendo quando acerto, mesmo. E quando isso envolve conviver com pessoas, aí eu me perco. Quando ofendo alguém, sempre tomo uma atitude superior, do tipo "que besteira, você se ofendeu com isso?", mas espero que as pessoas entendam quando sou eu que estou ofendida, ou simplesmente escondo minha raiva, quando isso acontece. Aí um dia eu deixo escapar e dá nisso, alguém se ofende com minha franqueza (essa história de ser sincero também é papo furado, sinceridade só traz brigas). E recomeça o ciclo. Aí eu fico ruminando no cérebro as besteiras que fiz, por toda a eternidade, e nunca tomo uma atitude correta em relação a elas, nem para prevenir, nem para remediar. Isso é que é atitude. Às vezes eu me sinto como Atlas, segurando o céu com as costas, só que o céu é minha vida, por causa disso, do peso na consciência. O que inclui pesos que eu mesma inventei, sem motivo, só por causa de minhas paranóias. Eu queria ser menos complexada e saber desenrolar as coisas, ou ao menos encará-las com leveza. Me vê um pouquinho menos de orgulho pra concertar as besteiras, também, tô precisando.

Bem, talvez eu só esteja numa onda de azar, mesmo. Acontece.

Maldita lei de Murphy.

Mundo de caixinhas


Tudo bem, eu sei que disse que só postaria aos domingos, mas deu na telha falar aqui hoje o que eu andava pensando há uns 5 minutos atrás.

Essa minha mania de falar o que vem na telha é bem problemática, às vezes... Principalmente quando o que eu falo tem algum conteúdo crítico, e ainda mais quando o objeto da crítica é algo do que meu interlocutor gosta. Acho que acabo sendo cruel. Mas sempre percebo isso só depois de já ter falado, afinal, eu sou aquele típico exemplo de quem fala sem pensar. E o que é mais irônico e paradoxal é que isso acontece com muito mais freqüência justamente no pior dos casos, que é o que já falei: quando critico algo. Acho que isso pode ser justificado pelo fato de que "criticar" é algo meio que novo para mim, daí eu acabo me empolgando quando percebo que "ah! Eu tenho uma opinião a dar!", e me desembesto falando (já falei como eu adoro gírias nordestinas?). Sério, eu realmente penso que seja isso. Já devo ter ofendido alguém com esse vício estranho (mais um pra minha lista).

O que me fez pensar em outras coisas. Eu sempre vinha reclamando que não tinha senso crítico nenhum, e outras pessoas repetiam o mesmo para mim, e acho que, finalmente, desenvolvi algum. Mas não sei mais se eu devo ficar feliz por isso. Por que eu queria criticar as coisas, a propósito? Provavelmente, de início para evitar torrar meu cérebro com coisas ruins demais. Tipo, sei lá, a novela dos Mutantes (perdão a quem gostava). Mas não sei, hoje em dia é como se tivesse algo além disso, como se eu precisasse o tempo todo mostrar a mim mesma o quanto sou capaz de avaliar algo. Talvez seja simplesmente uma forma meio desesperada de tentar me sentir meio que superior, inteligente ao menos. Não que, conscientemente, isso me passe à mente quando critico algo, na verdade a crítica, em alguns aspectos, já me vem naturalmente, e não simplesmente porque eu quero criticar. Só que o que eu venho ponderando é acerca dos benefícios e malefícios que isso trouxe a mim. Por um lado, vem o que é óbvio e já em parte citado, que qualquer pessoa "cult" ou "pseudo-cult" (até pra isso tem rótulo, né...) reitera com paixão, e que acho não ser necessário repetir aqui; mas posso pontuar, à distância, a importância de analisar as coisas e ter opinião própria, etc. Por outro lado, até que ponto isso realmente vai me fazer ter acesso a coisas melhores? Quantas coisas boas, ou quantos bons aspectos de coisas que menosprezo, me passam despercebidas, simplesmente porque não me dou mais ao trabalho de olhá-las? Aliás, alguém me explica o que porra é algo “bom”, porque eu não sei.

O que quero dizer é que criticar, não criticar, pff, tanto faz, isso é só uma parte da história. Acho que, antes, o mais importante é o sentimento que algo traz para nós. Por exemplo, vivo falando sobre o filme "Crepúsculo" com as pessoas, mesmo sabendo que ele faz um sucesso enorme e que há o risco de a pessoa com quem estou falando ter gostado dele, enquanto eu o considerei claramente mal-feito, tosco, ridículo, e o único sentimento que desenvolvi perante ele foi raiva, repulsa. Mas isso não faz dela uma pessoa de “mau gosto”, nem de mim uma pessoa “culta”, e ter gostado do filme não é nenhum sinal de incapacidade intelectual de criticar algo. Tenho certeza de que qualquer um, com ou sem esforço, poderia ver os erros desse filme, como eu, de alguma forma, consegui, mas talvez isso simplesmente não seja o que importa para eles. E o que há de errado nisso?

Não estou falando nada mais que o óbvio. Isso aqui é mais como um desabafo para mim mesma. No fim, até mesmo essa minha busca pela construção de um espírito crítico não passa do velho clichê do “encaixar-me em algum lugar”. Gosto mais de pensar em “encaixotar-me em algum lugar”. Em alguma dessas caixinhas que estão por aí. Emos. Metaleiros. Surfistas. Patricinhas. Nerds. Cults. Pseudo-cults. É tudo farinha do mesmo saco. Há até aqueles que dizem “abstenho-me de rótulos” e vão viver a vida... indie... deles por aí. Não adianta. Sempre tem alguma caixinha pra entrar. As pessoas sempre vão TE encaixar em uma delas, nem que você não queira. Cansei de ouvir que pareço uma emo. Ou que sou nerd. Já até me chamaram de cult, embora eu seja muito mais puxada para o pseudo-cult. Nem sequer sei se as coisas que leio e assisto são lidas e assistidas pelo simples fato de que gosto dela ou porque eu estou tentando tirar delas algum proveito, algum aprendizado de mude meu comportamento e minha imagem perante outras pessoas. Será que gosto mesmo do que “gosto”? Mas por que eu gosto? Como eu poderia sequer falar que não gosto de rótulos, se estou constantemente pensando se aparento pertencer a um do qual não goste?

Acho que estou bêbada. De sono mesmo, certamente.

A imagem de hoje veio novamente do Mostra al Grand.


(Eu devia parar de escrever esses textos estranhos. Ou, pelo menos, não mostrá-los a ninguém.)

Rotina...


... me deixa tão cansada. Tão entediada. Não importa quão pouco tempo eu tenha entrado nela, ou que eu a tenha quebrado com três semanas de férias, tudo parece tão repetitivo, tão mecânico, que basta uma semanazinha e eu já tenho vontade de gritar com toda minha força: Eu quero liberdade!


Fui para a universidade, como sempre (é, já não é mais novidade, que pena), conheci novos, e bons, professores. Mas logo me acostumarei com eles, e eles perderão a graça. Fiz tudo o que eu sempre faço nas sextas-feiras. Tive consulta, li o capítulo da semana de Naruto, fui ao shopping tomar um café com minha mãe (veja só como a gente chama esse hábito: "bater o ponto"...). Amanhã, talvez eu vá novamente ao boliche com o pessoal da universidade, ou talvez eu vá a uma feira japonesa com outros amigos, amanhã ou domingo. O boliche, pelo que vejo, vai virar "tradição" da minha turma. E eu costumo ir na tal feira japonesa, quase todo ano. Não é que não seja divertido. Felizmente, as pessoas não costumam seguir um padrão, se é que me entendem. Mas dá vontade de fazer algo diferente. Realmente diferente. Algo que eu nunca tenha feito antes, e que eu só faça uma vez na vida. É sempre assim. A primeira vez que fazemos algo novo sempre tem aquela magia (odeio essa palavra, mas vá lá) estranha, aquele friozinho na barriga, às vezes até uma sensação de aventura, aquele medinho de ferrar tudo na hora. É tão gostoso. Não é a mesma coisa quando tentamos pela segunda vez. Nunca é. O que me faz lembrar de um comentário de um professor que tive, semestre passado. Ele indagava a turma sobre quem já tinha assistido "2001: Uma Odisséia no Espaço". Diante daquele silêncio apático de todos, ele respondeu "Tenho inveja de vocês". E continuou, ao perceber nossa expressão de estranheza, com aquele sorrisinho, no canto da boca, típico de quem sabe que está dizendo uma frase foda: "vocês ainda podem se impressionar com esse filme. Por mais que eu assista várias vezes, nunca mais terei a mesma reação que tive na primeira vez que assisti. É sempre uma visão diferente, mas o sentimento nunca mais será tão forte". Algo assim, né. A frase não era dele, era de alguém que lhe tinha falado antes, mas tanto faz. Não importa quem criou a frase, o que importa é que eu a conheci. E, certamente, jamais esquecerei.


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A Preguiça: Parte II


Não vou estudar hoje. Dane-se. Andei vendo umas imagens, naquele mesmo blog de onde tirei a imagem de antes de ontem, e ele me inspirou tanto para escrever, quanto para desenhar. E é isso que vou fazer. Daqui a pouco, não vou mais ter tempo de fazer isso, embora o intervalo das 18 às 19h seja sagrado, para mim; é meu horário de descanso-sem-culpa. Vou tentar fazer isso aos domingos, também. Portanto, já está dado o recado: de agora em diante, só postarei aqui aos domingos. (Não que alguém se interesse por isso, ninguém sabe que esse blog existe, mesmo.) Nunca soube como algumas pessoas conseguem fazer isso, digo, deixar o domingo sempre livre, sem se prejudicar. Mas não vou ficar estudando que nem uma maluca até morrer com mofo no cérebro. Digo de novo: D-A-N-E—S-E. Eu vou dar um jeito, nem que eu tenha que passar todas as noites em claro o resto da semana. Acho que eu agüento o tranco. Bem, depois de ter escrito mais de 20 páginas, sozinha, de um trabalho de Sociologia, e de tê-lo apresentado satisfatoriamente, também sozinha, acho que passei a confiar mais em minha capacidade. Só espero que eu não esteja me iludindo. Bem, se for isso, fazer o quê.


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Sobre Naruto

Como previsto, Naruto foi uma decepção. Não agüento mais aquela luta tosca de Sasuke VS. Raikage. Negócio chato. Principalmente por causa do Sasuke. Eu até gostava dele antes, mas agora ele anda um saco. Queria tanto que ele se estrubicasse nessa batalha. Mas é improvável. Sasuke é Overpower, é o personagem mais apelão da história, não vai perder assim. E que conversa é aquela entre Naruto e Madara? Que história tosca, essa do antepassado dos ninjas cujos dois filhos deram origem a clãs destinados a batalhar para sempre, blábláblá. E que coisa forçada, dizer que Naruto descende dos Senju. E essa obsessão da história pela busca da paz dá nos nervos. Eu até não ligo que o Naruto queira isso, é bem do perfil dele pensar coisas inocentes. Chega a ser fofo (já contei o quando eu adoro o Narutinho?). Mas todo mundo, do nada, parece pensar nisso, quando pouco se falava no assunto, antes da batalha contra Pein. Eu gostava mais da história quando ela era menos complexa e menos metida a filosófica. Nos últimos tempos, têm surgido cada vez mais “revelações”, uma atrás da outra. A história está se desvirtuando. Até esse lance, agora, de Konoha ter de lidar com Sasuke (leia-se, matá-lo), distorceu as coisas.

Eu espero que, em algum momento, sejam resgatadas coisas do passado, ou então vai ficar estranho, vai virar uma história diferente. Por exemplo, eu adorei o capítulo em que Naruto, após ter derrotado Pein e salvado a vila inteira (e ter feito ressuscitar quem tinha morrido. -_-‘), é recebido por todos da vila como um herói, e são mostradas as cenas do comecinho da história, em que ele falava do seu sonho de fazer com que todos o reconhecessem, etc. Bem, eu gostei. Sem falar no abraço que Sakura dá nele ;). A propósito, só um comentário: essa foi a prova, para quem ainda insiste em acreditar em Naruto e Hinata (disse apenas acreditar, não simplesmente gostar), de que a tampa da panela dele, a outra metade da laranja, a azeitona da empadinha, o chinelo velho pro pé cansado do Naruto (como eu gosto de usar essas expressões!) sempre foi a Sakura. Primeiro, porque acontece logo depois de mostrar um quadro onde ela (Hinata) aparece, chorando. Segundo, porque Naruto nem procura por ela (que, cof cof, salvou a vida dele na batalha em que também se declarou) na multidão , mas logo percebe Sakura (bem, tá certo, foi ela que veio em direção a Naruto, mas Hinata também estava por perto). Depois, vale lembrar que para nós, ocidentais, um abraço nem significa tanto. Mas com os japoneses é diferente. Lembrem-se que, lá, a novidade que a “nova geração” (dos que são “bem-comportados", né) trouxe para os namoros foi segurar as mãos em público. Eu li uma vez que, lá, essa foi a prova de que Naruto tinha dona. Pode ser só boato, mas eu quero acreditar nele.

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Coisas avulsas e supérfluas


- Decidi começar de novo uma dieta. Ser gorda cansa. Eu sinto o tempo todo papadas em meu rosto, e pessoas olhando pra elas, sinto minha barriga mole aparecer mesmo quando uso batinhas, percebi que estou usando tamanho 42 (às vezes 44), e que algumas calças que até três semanas cabiam em mim já não cabem mais. Agora é sério. Vou perder dez quilos de uma vez, e não vou tornar a ganhá-los, nunca mais.

- O livro de Francine Prose continua me surpreendendo. Mas não confio em meu senso crítico. De qualquer forma, estou aprendendo algumas coisas. Senti até que, hoje, meu estilo de escrita estava um pouco diferente. Sério. Efeito Placebo foda.

- Corto ou não corto? Eis a questão. Não agüento mais meu cabelo, está chegando na metade das costas, mas está quebrado e seco, horrível, e caindo aos tufos. Ainda assim,me dizem que fico melhor de cabelo comprido, mesmo. É verdade,uma vez cortei bem curto, acima do ombro, e ficou ridículo. Cada detalhe de tortura de meu rosto pareceu se multiplicar por, tipo, 1.000.000. Ainda assim, de vez em quando penso em cortar. “Talvez se eu fizer um corte diferente daquele...”, penso. Uma vez eu li em um blog que a relação da mulher com seu cabelo parece ser a única coisa de duradoura que ela sente ter em sua vida, por isso o receio em cortar. Deve ser isso o que vem acontecendo comigo.

- A imagem de hoje veio, de novo, do “Una mostra al grand”. A arte é de Nicolás Uribe. Achei que tinha tudo a ver com o clima e com o post de hoje.

- Percebam que Naruto, de novo, acabou ocupando a maior parte do espaço do post. Qual é meu problema?

- Eu devia mudar o nome do blog para "O Mosqueiro". Acho que vou fazer isso.

Direito Romano e a Preguiça


# Já foi cientificamente comprovado que a preguiça mata? Eu já devo ter morrido, então.
# Não tem como um ser humano se empolgar estudando Direito Romano. Aliás, foi só eu começar a estudar que passou a sensação de tédio extemo de ontem. Eu quero jogar, quero ver um filme, quero desenhar, quero escrever, quero ler. É, tudo ao mesmo tempo. Acho que vou tentar estudar nas próximas férias. Aí eu vou ter vontade, constantemente, de fazer algo.
# De qualquer forma, enquanto eu enrolava vendo qualquer besteira na internet, fui ver como estava meu perfil na Last.fm e acabei visitando a página de Epica, porque percebi uma nova foto. Puta merda, odeio a Simone Simons. Ela é bonita demais. Ela está muito, MUITO linda nessa foto. Não vou postá-la aqui porque eu posso entrar em depressão. Acho que aquela vai ser a foto principal da banda, na Last.fm, para o resto da eternidade. Até eu fiquei babando com ela (imagino qual teria sido minha reação se eu fosse um cara). Ok, podem me criticar dizendo que a beleza de Simone é convencional demais (já ouvi muito isso, e concordo), mas eu gosto de coisas convencionais, mesmo, fazer o quê. Embora eu também me encante com outros tipos de beleza, como a de Regina Spektor. Eu, pelo menos, acho-a linda. Já mencionei o quanto mulheres fodas me fazem me sentir um lixo?
# Por sinal, hoje uma de minhas amigas da universidade postou, no orkut, as fotos de nossa tarde no boliche. Puta que pariu, como eu sou gorda. Como eu sou desengonçada. Odeio fotos. Odeio MUITO fotos. (Isso me faz lembrar novamente da foto de Simone Simons, o que me faz odiar ainda mais fotos...)
# De qualquer forma, depois que eu vi a tal foto de Epica, comecei a escutar a banda, o que eu nunca mais tinha feito. Ainda estou ouvindo, agora. Acho que estou voltando a escutar músicas como antes. Há exatamente um ano, desenvolvi um vício incontrolável por música. Todos os dias, entre as 13 e as 14h (o horário em que eu me permitia usar o computador,antes de voltar a estudar para o vestibular), eu baixava um álbum de alguma nova banda/cantor. Claro, baixei muita coisa tosca também, mas conheci muitas bandas legais. Acho que foi justamente nessa época que eu conheci Beirut, Muse e Regina Spektor, três de minhas bandas/cantores preferidos. Já contei que estou contando os dias pra o show de Beirut? Rs. Só que, desde quando começaram as aulas na universidade, eu parei de escutar música com a freqüência que eu escutava. Acho que é porque tive dificuldades de ler enquanto ouvia algo. Costumava fazer isso enquanto eu estudava as Exatas em geral. Mas não dá pra me concentrar muito num texto, com uma música no fundo. Embora nos últimos dias eu tenha desenvolvido um pouco essa habilidade. Enfim.
# Já devem ter percebido que o post de hoje é simplesmente uma desculpa para não estudar. Não tem jeito mesmo, eu tenho espírito preguiçoso. Eu só faço as coisas sob pressão. Yuck. Falar isso me faz ter raiva de mim mesma. Acho que o peso na consciência vai falar mais alto, daqui a pouco. Ou não.
# Acho que eu descobri o que me fez engordar 5Kg nos últimos dois meses. Foi a preguiça de estudar. Sério, comer é a única coisa que não me dá peso na consciência de fazer, quando eu quero enrolar nos estudos. Nossa, de verdade, eu não mereço as notas que eu recebo. Não mesmo. Os professores devem ir com minha cara. Sei lá.
# Eu acho que, no último post, cheguei a dizer que meu vício por Naruto e Sakura tinha se amenizado. Pffft. Bobagem. Hoje eu já estava novamente procurando por fanarts. Qual é meu problema, afinal? Eu até queria NÃO falar neles, porque é vergonhoso, mas, vejam bem, eu me contenho pra não falar neles o tempo inteiro. E este é meu blog, afinal. E é um alívio poder falar sobre o que eu quiser, mesmo que ninguém leia. Pronto, resolvida a questão, rs. Eu nem estou mais esperando pelo capítulo dessa semana. Já aguardo pelo da semana que vem. Nessa semana, eu sei que a Sakura não vai aparecer, de novo. Argh, acho que é essa espera que acaba comigo. Eu fico o tempo todo imaginando o que pode acontecer no próximo capítulo (Kishimoto, pelo amor de Deus, seja bonzinho comigo...). Não é possível, NÃO É POSSÍVEL que não aconteça NADA na conversa dos dois (digo, Naruto e Sakura), depois desse tempo todo que esse filho-da-mãe do autor me fez esperar. Se ele fez suspense, é porquealgo grande vai acontecer. Ai dele se não acontecer.
# Estou meio agoniada com Uranya, nos últimos dias... Não está saindo um texto legal. Por sinal, nunca gosto dos meus textos. Há algo de errado neles. Eles sempre me parecem secos, distantes, sei lá. Sério, eu não tenho como julgar o que eu escrevo. Pra mim, é sempre ruim. O que me deixa muito frustrada, porque eu não vejo nenhum dos meus planos se encaminhar. Eu não consigo mais desenhar nada que preste, e não tenho tempo nem pra entrar num curso. Escrevo estranho e não tenho inspiração, e também não tenho tempo de ler nada. Se eu pelo menos pudesse escrever um livro antes de me tornar quadrinista (são meus planos), eu teria esperanças (afinal, sempre tive mais facilidade para escrever que para desenhar), e eu pretendia terminar Uranya até o fim de 2011, mas acho que nem isso eu tenho capacidade de fazer. Teria mais esperanças se eu soubesse de algum cara fodão que também tenha fraquejado como eu. (Que coisa estranha e covarde de se dizer...)
# Não tenho certeza de onde eu peguei a imagem de hoje. Gosto dela. Já mencionei o quanto eu gosto de vermelho? E o contraste dele com o rosto branco da garota chama muito meus olhos. Aliás, achei que o rosto dela parecia uma máscara de Nô. Há algo de macabro nela, também. Deve ser o cabelo. Não sei se alguém mais sente isso, mas essa expressão dela é, para mim, indecifrável. Pode ser tristeza, pode ser um ar de superioridade, mas eu gosto de imaginar que é porque ela está concentrada. Isso porque, por algum motivo, eu sempre achei que ela estivesse dançando, nessa cena. Enfim.
(Eu tenho este dvd. lol)

Procura-se novos vícios.


Não sei se esse novo template, azul, vai ser definitivo. Eu tinha posto um diferente, com uma bonequinha, mas achei que as pessoas não levariam meu blog a sério, com aquilo. (Agora, não me pergunte por que eu quero que levem meu blog a sério, nem eu sei.) Não gostei tanto dele, os desenhos e a combinação de cores me lembram praia e surfistas, e não gosto dessas coisas... Tanto faz, é só um template, mesmo. No dia em que eu achar um perfeito, mudarei. É, comigo as coisas são sempre assim. Se não é perfeito, não presta. E tenho dito.


Hoje tive aula, fazer o quê. De volta à realidade. Conheci duas novas professoras: uma cuja aula parece uma canção de ninar, e outra cuja aula parece um filme de terror. E [ironia]olha só que coisa mais feliz[/ironia], amanhã já começo a estudar, pra adiantar as coisas, aproveitando que não vai ter aula. Eu quero fazer o que eu puder antes da data prevista, pra não acumular nada. Pelo amor de Deus, eu quero ter uma vida no fim do semestre... -_-.


Falando em vida, hoje saí com um pessoal da minha turma, para o boliche. Céus, eu sou terrível naquilo. Comecei até bem, derrubando sempre quase todos. Depois escorreguei e caí no meio da pista (meu pé está inchado e dolorido até agora). No fim da segunda partida, não adiantava o jeito que eu jogasse a bola: ela sempre ia para o cantinho. Dane-se. Nunca fui boa em esporte nenhum, mesmo.


Não estou com tanta inspiração do que falar hoje. Naruto me deixou frustrada, novamente, depois que eu vi os spoilers do capítulo dessa semana. Não é nenhuma novidade. Tentei também jogar Black & White agora há pouco, mas enjoei logo. Criatura burra. Ela deu para ficar dando voltas e voltas em torno da creche, e fica roubando os brinquedos das crianças pra levar pro templo. Eu nem sei se eu tenho que bater na coitada ou se aquilo é bug do jogo, mesmo.


E agora, aqui estou eu, sem nada pra fazer e sem vontade de fazer qualquer coisa, e ainda com dor de cabeça. Odeio esse tipo de sensação. Eu queria fazer alguma coisa, mas nada me desperta o interesse. Geralmente isso é sinal de que eu quero conversar com alguém, mas nem isso eu quero. Claro, sempre há a possibilidade de eu estar dramatizando... Eu posso estar apenas cansada. Mas eu não quero dormir, que coisa inútil. (Até porque eu planejo estudar amanhã de manhã.)


Pensando melhor, acho que há uma única coisa que eu tenho vontade de fazer agora. Eu quero jogar The Sims 2! Sério. Acho que já viciei naquilo, e só joguei uma vez. Eu estou louca para criar novos rostos e novas casas. Será que dá pra baixar isso na internet? Hmm...


É, pelo jeito até meu vício em Naruto e Sakura se amenizou um pouco. É bom, mas é triste. Eu gosto de pensar neles dois. Mas como Kishimoto anda enrolando há 4 semanas, minha gasolina vem esgotando. Eu tenho mais esperanças para o capítulo da semana que vem, se o autor não decidir se focar inteiramente no Sasuke, de novo...
Eu tenho raiva desse jeito com que eu vicio tão facilmente em certos assuntos. Um amigo uma vez me disse que é porque eu costumo mergulhar de cabeça nas coisas, e acabo tendo dificuldade de sair, depois. Ele estava certo. Acho que nunca falaram nada tão certo a meu respeito. Não sei se alguém mais tem esse meu problema, então pode ser que não me entendam. Bem. Por isso este blog tem o nome que tem. De qualquer forma, não é que eu não goste de estar viciada... pelo contrário, eu simplesmente adoro. Quando eu era pequena, não me importava de passar o dia inteiro pensando em Harry Potter, por exemplo. É como se eu tivesse mesmo que ter alguma coisa em que pensar constantemente. Ou então eu fico assim, como estou agora. Apática. Se isso durar muito, vou começar a me sentir triste, e assim por diante. Pelo contrário, quando eu tenho no que pensar, isso dificilmente acontece. Mesmo quando não há muito o que fazer, eu me satisfaço matando meu tempo apenas divagando... Deve ser por isso que eu tenho problemas mentais. Eu fico sempre trucidando meu cérebro pensando em coisas banais demais. Se eu me viciasse em alguma coisa totalmente boa, eu ficaria calada. Mas peguemos Naruto, por exemplo. Eu tenho senso crítico o suficiente para saber que a história tem diversas falhas (ou talvez não falhas, mas... coisas que poderiam ser descartadas, ou acontecer de uma foma melhor, enfim). Mas eu acho que é justamente por causa disso que eu me vicio. Porque minha imaginação fca o tempo todo trabalhando em como as coisas poderiam acontecer para que se tornassem melhores. Foi assim quando eu viciei também em Crepúsculo, em Harry Potter, em Ouran High School Host Club, em Hoshi wa Utau, em Fruits Basket, em InuYasha, em Beyblade (dá um tempo, eu tinha 12 anos...), cada um em sua época. Naruto foi o único dos meus vícios, até agora, que retornou, depois de ter permanecido cerca de um ou dois anos em estado de "latência" (?). Aliás, acho que nem é a primeira vez que ele "retornou". Mas não vou ficar aqui dando detalhes de como evoluiu meu vício.
A propósito, a imagem de hoje foi tirada de um certo blog que tem várias imagens fodas. Nem tive tempo de ver todas. Eu inclusive copiei a garota, mas ela ficou meio diferente. Os traços dela ficaram mais delicados (sempre acabo desenhando pessoas delicadas demais). Ainda prefiro a original, claro. Embora eu não goste dessa fumaça de caveira e das mini-caveiras ao redor dela (embora elas sejam bonitinhas...). Parece tanto uma campanha anti-cigarro (e talvez seja)... Não que eu seja fumante, odeio cigarros, mas não gosto de coisas do tipo "quero mostrar que sou politicamente correto". Blergh.
Por hoje, é só.

Mas é rosa!

Eu havia posto este template (que não é mais o atual) no blog porque foi o mais próximo do vermelho que eu encontrei. Depois que reparei que o fundo dele é rosa-chiclete. Bem, o rosa está contra os meus princípios, eu deveria mudar. Mas não consegui encontrar uma maneira de colocar um template diferente dos default, então vai ficar esse mesmo. Rosa. Yuuck. Mas tudo bem, rosa nem sempre é nojento, desde que seja bem utilizado. Vou dar um jeito de dar a entender que esse blog é rosa por ser psicodélico (?), e não por ser um blog paty (são os dois sentidos de rosa que entendo). Talvez se eu deixasse as cores mais berrantes, ajudasse a dar o primeiro sentido. Brincadeira. Ou não! Fiquei feliz quando descobri que dá pra mudar as cores. Acho que eu vou fazer tudo colorido, verde, vermelho, azul, até mesmo rosa... só não amarelo. Amarelo só fica legal em alguns carros. E em algumas pessoas, e casas.

Enfim, no final, não tive aula hoje. O professor não veio. Devia ter esperado isso. Acabei indo para a casa de uma amiga, e joguei The Sims 2. É tão divertido montar aqueles rostos e construir casinhas x]. Nem gosto muito de controlar as famílias depois, a não ser para matar eles. Gosto mais de jogar Black & White, é mais interessante. A porcaria de minha criatura é muito burra, mas eu ainda vou ensinar as coisas direitinho a ela... lembro de um jogo em que ela ficou tão pura e tão boa que ficou branca. Quando ela andava, saia glíter (sério). O orgulho da mamãe. Bem, aí eu perdi o jogo. Eu também queria montar um jogo em que meu deus fosse mau, mas eu nunca consigo! Não sei o que eu tenho que fazer pra ficar demoníaco, sinceramente. Já mandei até a população procriar hiperativamente para servir de banquete para minha criatura, mas ainda assim, parece que sou boa. Já brinquei também de jogar pessoas por aí e afogá-las, mas também não dá certo. Acho que eu sou boa demais, right deep in my heart :'(.

Andei lendo, hoje, o livro Para ler como um escritor, de Francine Prose. Não li o suficiente para dar alguma opinião crítica, mas hoje eu levei um tapa na cara por causa dele. Deve ser sinal de que o livro é bom, então fica como indicação pra quem se interessar. Ele serve não só para quem realmente deseja ser um escritor, mas também ensina a fazer uma leitura atenta, e possivelmente crítica, de obras literárias. Claro, ele se torna mais útil à medida em que lemos outros livros, depois de lê-lo (já está no título dele, dã). Estou ainda no primeiro capítulo, que trata das palavras, mas já aprendi algumas coisas interessantes. Vão me ajudar a amadurecer meu estilo de escrita em Uranya, a história que venho escrevendo há um tempo. Eu a postava, antes, no orkut, em forma de fanfic U.A. de Naruto e Sakura (eu usava, por algum motivo, o pseudônimo Isadora Nogueira), mas decidi fazer minha própria história, com meus próprios personagens, apesar de eu ter alguma dificuldade em relação ao personagem antes representado por Naruto. Masashi Kishimoto que me perdoe, mas meu personagem vai acabar ficando muito parecido com o Naruto, mesmo. Só que ele vai ser o Naruto do meu jeito (não entendeu? Problema seu...). Eu queria ter lido mais do livro de Prose esta tarde, estava nos meus planos, mas eu estava lendo deitada e, bem, dormi por duas horas, e depois perdi a vontade de ler. Acho que vou ver algum filme daqui a pouco. Talvez Um Sonho Americano ou então Os Sonhadores. Ou pode ser que eu encontre ânimo para voltar a ler, quem sabe para escrever.
Nos últimos dias, Uranya vem servindo como cano de escape para minha frustração viciosa com Naruto e Sakura. Aliás, para quem não os conhece (isso é possível?), eles estão na imagem do começo deste post. Logicamente, é um fanart. Encontrei-o no DeviantArt, na página de uma tal ladygt93. Gosto dela. Ela consegue fazer um traço bem parecido com o original (principalmente nos últimos desenhos), e desenha fanzines NaruSaku. Aí eu torro meu cérebro com muita satisfação enquanto eu vejo e revejo as imagens. Céus, como eu sou inútil. Eu sou um daqueles típicos exemplos de quem não vai trazer nada de melhor para a humanidade. Foda-se.
Falando em torrar coisas, eu estou quase sem dinheiro, por causa da Comic House, a loja em que compro quadrinhos. Em agosto, comprei Estigmas, de Lorenzo Mattotti e Claudio Piersanti, e Modotti, de Ángel de la Calle. Semana passada, comprei ainda Três Dedos: um escândalo animado, de Rich Koslowski. Li o primeiro deles (que é fantástico), mas ainda estou com preguiça de ler o segundo. Não ando muito para biografias, nesses dias, mesmo em quadrinhos. Comecei a ler o terceiro deles, e ele me pareceu também muitíssimo interessante. A idéia geral lembra aquele filme antigo, cujo nome não me lembro, no qual seres humanos convivem com os desenhos animados (não, não é aquele do jogador de basquete que vai para o mundo do Pernalonga). Só que a história é um pouco mais "séria". Acho que alguns pontos dela são verdade, inclusive, e outros personagens são claras paródias de outros que conhecemos (reais ou não: Rickey Rat, por exemplo, cuja vida foi destruída por Desmond Walters - conhecido como "Dizzy" Walters)... enfim. A arte dele também é bem interessante. Gosto de umas páginas em que o personagem que dá depoimento aparece pelo mesmo ângulo em quadrinhos idênticos, às vezes repetindo imagens, às vezes mudando um pouco a expressão facial, enquanto fala. Gostei mesmo. E é tudo feito como se fosse uma coleta de informações. Algo como uma reportagem de televisão ou de jornal, só que feita em quadrinhos. Já o álbum Estigmas não merece um comentário de uma pessoa medíocre como eu. A arte é suja, rabiscada, mas todos os quadros poderiam ser um quadro sozinho, independente dos outros. Não sei como Mattotti faz isso. Virei fã dele, depois que li o álbum. Quero ler/ver outras coisas dele. Bem, eu já planejava morar na Itália um dia. Agora eu tenho alguém para conhecer lá. Mas voltando ao Estigmas, a história também é bem suja, de início, da mesma forma que a arte. O personagem principal sofre bastante, nem é muito flor que se cheire, e tem os estigmas de Cristo nas mãos, a causa de tudo o que acontece na história. Depois de um momento totalmente abstrato, com quadros tão enigmáticos quanto bonitos, a história dá uma virada. Mas acho melhor não comentar tanto do enredo, pode ser que alguém ainda não tenha lido... De qualquer forma, eu recomendo. Ou melhor, eu ordeno que leiam. Odeio dizer isso, parece uma frase muito "oe, sou cultx", mas eu falo sério quando digo que Estigmas é uma obra de arte. Hã, digo, qualquer quadrinho é uma obra de arte. Mas esta é uma suprema obra de arte. Ah, vocês entenderam.
É, acho que acabou o assunto, por hoje. Até a próxima, fantasmas o/
Deixo abaixo uma animação curta bonitinha, pra quem gostar. Tenho que deixar apenas o link, porque não tenho capacidade mental para colocar a janelinha do vídeo. Foi mal, né. (Aliás, porque essa porra não deixa os parágrafos separados por uma linha, como eu faço quando escrevo? Fica horrível de ler, com esses parágrafos colados).

Mais um primeiro post... talvez o último, de novo. (O Recanto do Pseudo-Cultismo)

Já estou meio cansada de tentar começar novos blogs. Quando eu tinha lá meus 13 anos, criei pelo menos uns 15, cada um mais esquisito que o outro. Quem sabe esse venha a ser o mais estranho de todos.

Nem sei exatamente o que eu vou colocar aqui. Talvez alguns vídeos legais, talvez alguma boa indicação de filme, ou de livros, quadrinhos, enfim. Pensei até em batizar o blog de "Recanto do Pseudo-Cultismo", mas acho que nem pseudo cult eu sou. Porque estou falando nisso?


Dia 18 deste mês irei para Recife, para assistir o show de Beirut. Nossa! É um sonho realizado! Nunca eu imaginaria que teria um oportunidade dessas. Pretendo colocar aqui, depois, toda a descrição do show. Acho que eu vou chorar nesse dia. Mal consigo conter a emoção.
Só não estou mais feliz porque as aulas na universidade recomeçam amanhã. Puta que pariu, isso é uma merda tão grande. Só tive três semanas de férias! Três semanas! Depois de ter quase morrido com o fim do semestre... Mas enfim, isso deve ser drama de bola. É assim com todo mundo, mesmo. Infelizmente. Ainda assim, que bosta.

Durante essas férias, assiti muito filmes fodões, que marcaram essa minha vidinha besta. Queria ter tido menos preguiça e ter visto alguns mais. Eu sempre fui meio noob com essas coisas de filmes, nos últimos dias é que venho me metendo a cinéfila... aliás, tenho minha primeira boa indicação a fazer, o fórum F.A.R.R.A.. Baixei muitos filmes excelentes nesse site, como Babel (que eu ainda não tinha visto), Waking Life e Correndo com Tesouras. Também dá pra baixar quadrinhos por ele. Estou tendo que passar meus arquivos para CD agora, porque devorei todo o espaço disponível do computador com essas coisas...
De qualquer forma, há uma animação em curta-metragem que eu adoraria indicar a todos. O nome original parece ser Tsumiki no ie, mas eu baixei a versão francesa, de nome La Maison en Petits Cubes (algo como "A Casa de Pequenos Blocos"). Não sei exatamente qual a nacionalidade dele, penso ser japonesa, já que todos os colaboradores são japoneses, mas uma amiga me disse que a produção é francesa. Quem for mais curioso, pesquise, eu não tenho paciência. Só sei que é simplesmente lindo! Assisti quatro vezes, e chorei como uma criança em todas elas. É um filme brilhante, muito tocante e singelo. É muito triste também, mas há algo também de feliz no clima nostálgico que ele passa... Enfim, eis minha primeira postagem nesse blog, cuja duração é duvidosa. O link veio deste blog.



video: xvid ~1000kbps
tamanho: 94.2 mb
duração: 12:5

A imagem que está no começo desse post é do filme. Eu a teria colocado mais embaixo, se eu tivesse capacidade mental para isso. Enfim. Prossigamos. (?)
Fora os filmes, nos últimos dias eu tenho andado muito viciada em Naruto. Sinceramente, isso é uma merda. Eu achei que tinha me livrado do vício, mas é só o autor me dar um mínimo de esperança para pensar que Sakura e Naruto ficarão juntos, e eu começo a ler hiperativamente. Houve uma época em que até fanfics eu escrevia, há uns dois anos. Não que eu não tenha vontade de fazer isso agora, mas eu sei que se reforçaria o vício e, se isso acontecesse, eu estaria totalmente f*dida, já que agora o tempo apertou, com a universidade... Em vez disso, fico relendo e relendo capítulos, como o 457, 458, 459, o 297 (sempre meu preferido)... não satisfeita, procuro por fanarts e fanfics, ou ainda discussões. Só que é frustrante, porque pouca gente gosta do casal como eu! A maior parte das pessoas torce por Naruto e Hinata. Que se f*da a Hinata! Não sei porque ela faz tanto sucesso por aqui, acho ela bem podre. Não que Sakura seja o máximo, mas eu amo o Naruto, e se ele gosta dela, então eu posso gostar dela, só por causa ele... ç_ç
Ah, eu mesma já fui SasuSaku e NaruHina, quando comecei a assistir o anime. Mas quando comecei a ler o Shippuuden, mudei totalmente de idéia. Não há casal mais certo na história que Naruto e Sakura (ou pelo menos é assim que quero acreditar). Desde o começo da história o autor vem dando dicas. Eu só queria uma cena realmente romântica entre eles... mas acho difícil. No máximo, eles vão segurar as mãos, e olhe lá. Isso é tão frustrante. Eu poderia escrever pra o Masashi Kishimoto com todas as milhares de cenas que já se passaram por minha cabeça, e pedir, implorar, pra que ele goste e use alguma delas. Acho que eu vou entrar em depressão se eles ficarem juntos de um jeito tosco. É, odeio ter que admitir isso, mas acho que sou mesmo romântica, e do pior tipo possível.
Mas eu quero pensar em outras coisas também. Dá muito peso na consciência saber que eu ando torrando meu cérebro com Naruto, quando há tantas outras coisas melhores pra fazer e conhecer. Por exemplo, eu não li quase nada nessas férias, por mais que haja uma pilha de livros me esperando. Não me veio o ânimo. Talvez tivesse vindo se eu não estivesse o tempo todo pensando em Naruto e Sakura.
Ha, esse post já está longo demais. Acho que ninguém vai ler isso. Deixa pra próxima. Se é que ela existirá...

O Mosqueiro

Alguns comentários desinteressantes sobre uma vida sem-graça e totalmente repetitiva.