Divagando ou enrolando?




Bem, não tinha muito o que postar semana passada, então, como vêem, não postei. Na verdade, eu também não tenho muito o que falar hoje,com o agravante de que meu teclado está quebrado - o espaço não funciona, tenho que escrever tudo junto e separar depois -, mas decidi falar qualquer coisa, pra não deixar o pobre blog abandonado, e também pra fugir dos estudos, não vou nem mentir.

Ando tendo uns dias meio estranhos. Supostamente, estou já enlouquecida com as coisas da universidade, principalmente com Constitucional, só que minha cabeça vive na lua. Sei lá, eu sento pra estudar, organizo tudo, mas não consigo focar. É mais forte que eu, e isso não é uma desculpa. Eu realmente queria conseguir estudar direito, até porque me interesso pelo assunto (ou acho que me interesso), só que tem algum bloqueio mental que não deixa. Eu começo a pensar em qualquer outra coisa - ultimamente tenho refletido muito sobre Uranya -, ou a fazer outra coisa também, tipo desenhar, escutar música, comer (estou uma baleia de gorda, por sinal), ver besteiras na internet, quando estou com o computador por perto - tipo, sei lá, procurar spoilers de Naruto ou checar o orkut. Ultimamente, tenho bancado a twitteira também. O pior é que eu entro nessas distrações sem ao menos perceber... Quando dou por mim, passei meia hora, uma hora fazendo outras coisas, enquanto o livro esperava. Dá uma sensação estranha na cabeça. É como se eu estivesse longe de tudo, sei lá, é esquisito mesmo. Eu geralmente penso em ser metódica, em fazer leituras rápidas, em anotar cada vírgula, etc, quando planejo meus estudos, mas na hora mesmo, é como se... não sei nem explicar. Não é falta de disposição, nem preguiça, juro. É algum parafuso que está faltando na minha cabeça, mesmo.

Nem adianta falar de Naruto. Daqui a pouco completam 10 capítulos sem Sakura. Vai tomar no cu, Kishimoto, sério.Tenho mais o que fazer.

Tipo escrever Uranya. Ou pensar na história, pelo menos. Eu estaria escrevendo agora, se meu teclado não estivesse assim. Escrever no blog ainda dá, porque é uma coisa mais livre, descompromissada, não me preocupo muito se estou escrevendo frases legais, ou escolhendo as palavras certas. Mas escrever uma história é diferente, e com o teclado quebrado é foda. Nem me sugira escrever à mão. Nunca dá certo pra mim, porque eu perco a folha, desisto ou esqueço de passar à limpo. Além disso, escrever à mão demora mais.

Tenho escutado muito o novo CD de Muse também, The Resistance. Cara, dá até vergonha de admitir, principalmente quando eu penso o que certos amigos meus vão pensar quando lerem isso, mas uma das músicas que eu mais estou escutando é a Undisclosed Desires... Eu gosto dela, não sei porque. Antes, era Unnatural Selection, mas abusei um pouco dela. De resto, o CD não é o melhor dos de Muse, certamente, embora haja uma maior porcentagem de músicas boas nele em relação aos outros que conheço. Mas nenhuma delas é excepcional, tipo Supermassive Blackhole, Map of the Problematique, Hysterya, MicroCuts, Bliss, Sunburn, etc. São boazinhas, apenas... Acho que Muse está tentando ficar mais “palatável” para um público maior, já que muita gente gosta deles. Suposição minha.

Também baixei o novo CD de Arctic Monkeys, Humbug. Não terminei de ouvir, mas também não me impressionei muito com ele (eu esperava mais). Sei lá, eu senti falta de mais velocidade na música, ou talvez mais jovialidade, mesmo. Bem, o que me pareceu, pelo menos, foi que a banda “amadureceu” e passou (ou tentou passar) isso pro som deles, e não ficou ruim, mas eu ainda fico com o Favourite Worst Nightmare, que tem músicas totalmente excelentes, como Brianstorm, Teddy Picker (!!!), D is for Dangerous, Balaclava, Fluorescent Adolescent, Old Yellow Bricks e 505.

É, eu queria ter outras coisas pra falar. Se eutivesse terminado pelo menos o Para Ler Como um Escritor, de Francine Prose, ou o Três Dedos, de Rich Koslowski... Se eu tivesse pelo menos tocado no Modotti, de Ángel de la Calle, ou no Aves de Rapina, de Wilbur Smith... enfim, a lista é grande, e o tempo é curto. Espero poder ler tudo isso e muito mais, nas férias.


Pra quem quiser baixar:

Muse - The Resistance (2009)



Arctic Monkeys - Humbug (2009)




That's all. Ah, e não tive muita criatividade para a imagem de hoje, só coloquei a primeira que vi, mesmo, e forcei a barra pra o título do post "combinar". Ridículo, eu sei, fazer o quê.




5 moscas:

Amanda Guerra 16 de outubro de 2009 às 14:53  

'Eu vivo criando mentiras para esconder o que realmente sou', acredito que todos façam isso afinal o inconsciente tem coisas que não são aceitas em sociedade, por isso somos reprimidos por ela para sermos e fazermos coisas que na verdade não nos satifazem. Carol, eu sinceramente acho que você menospreza muito suas habilidades, porque você escreve maravilhosamente bem, muitas pessoas que não escrevem nada (eu, por exemplo) ficam com inveja do seu texto limpo e coeso, sem falar nos desenhos né? Não me venha com essa de 'não tenho talentos'... =P Você, assim como eu, se cobra demais... Bem a frase que tem no meu blog: Não sou melhor do que ninguém, mas tenho a obrigação de ser melhor do que sou.
Se dê liberdade de ser quem tu realmente és, ou quem você acha que é... Sem se preucupar com os outros!
Bem, adorei o texto!
Beijos

Flofa 17 de outubro de 2009 às 16:20  

Embora eu ache que não os mereça, obrigada pelos elogios, Amanda! Mas seus textos também são muito bons, adoro visitar seu blog.

É, eu concordo com você. No final das contas, todos nós temos medo de expressar coisas do inconsciente que, na verdade, podem ser muito mais comuns do que pensamos. Eu penso até que muitas, ou talvez todas, as nossas dificuldades de convivência com os outros partam desse inconsciente não compartilhado, que pode ser mesmo a "chave" para que compreendamos melhor as outras pessoas e a nós mesmos. O que me quebra a cabeça é quando e porque nossa sociedade se distorceu tanto a ponto de querer abafar nossa humanidade a tal nível...

É sempre muito gratificante receber comentários, saber que alguém lê e tem algo a dizer sobre minhas bobagens. Obrigada de novo!

Projeto de Arquiteta 23 de outubro de 2009 às 14:10  

Amanda, sua bobona, você comentou o post errado e depois ficou achando que ela tinha apagado seu comentário... não vou nem falar nada >_< se liga, cabeção :P

Cara, não tenha vergonha de estar escutando muito Undisclosed Desires. Ansaldi (o maior entendido de música que eu conheço e que é bem cricri em relação a isso) também gosta dessa música XP. Além disso ela é bem contagiantezinha, fica na cabeça e de vez em quando da vontade de escutar, pelo menos comigo é assim...

Cara, você ainda não leu Aves de Rapina? faz trocentos anos que eu vi esse livro na sua casa kkkkkk

beijos gata x*

Projeto de Arquiteta 23 de outubro de 2009 às 14:11  

Cara, comecei dois parágrafos com "cara"... fala sério, cara. Cara, por que eu sou assim, cara? Cara, que mania chata, cara.

Flofa 26 de outubro de 2009 às 17:24  

Cara, Undisclosed Desires é mesmo bem grudentazinha, cara. Cara, muse, cara, é muito foda, cara. Cara, digaê, até em musicazinha eletrônica, com aquele tipo de letra, eles conseguem fazer coisas legais, cara... haushuashas, parei XD

É, o Aves de Rapina ainda está me esperando. Mereço um soco no meio dos dentes, né? Mas é que às vezes me dá vontade de ler coisas em outro estilo, daí eu adio mais...

Beijão, gata (ou melhor, "cara"), já tô com saudades monstras. Valeu por comentar ;**

O Mosqueiro

Alguns comentários desinteressantes sobre uma vida sem-graça e totalmente repetitiva.