Mas é rosa!

Eu havia posto este template (que não é mais o atual) no blog porque foi o mais próximo do vermelho que eu encontrei. Depois que reparei que o fundo dele é rosa-chiclete. Bem, o rosa está contra os meus princípios, eu deveria mudar. Mas não consegui encontrar uma maneira de colocar um template diferente dos default, então vai ficar esse mesmo. Rosa. Yuuck. Mas tudo bem, rosa nem sempre é nojento, desde que seja bem utilizado. Vou dar um jeito de dar a entender que esse blog é rosa por ser psicodélico (?), e não por ser um blog paty (são os dois sentidos de rosa que entendo). Talvez se eu deixasse as cores mais berrantes, ajudasse a dar o primeiro sentido. Brincadeira. Ou não! Fiquei feliz quando descobri que dá pra mudar as cores. Acho que eu vou fazer tudo colorido, verde, vermelho, azul, até mesmo rosa... só não amarelo. Amarelo só fica legal em alguns carros. E em algumas pessoas, e casas.

Enfim, no final, não tive aula hoje. O professor não veio. Devia ter esperado isso. Acabei indo para a casa de uma amiga, e joguei The Sims 2. É tão divertido montar aqueles rostos e construir casinhas x]. Nem gosto muito de controlar as famílias depois, a não ser para matar eles. Gosto mais de jogar Black & White, é mais interessante. A porcaria de minha criatura é muito burra, mas eu ainda vou ensinar as coisas direitinho a ela... lembro de um jogo em que ela ficou tão pura e tão boa que ficou branca. Quando ela andava, saia glíter (sério). O orgulho da mamãe. Bem, aí eu perdi o jogo. Eu também queria montar um jogo em que meu deus fosse mau, mas eu nunca consigo! Não sei o que eu tenho que fazer pra ficar demoníaco, sinceramente. Já mandei até a população procriar hiperativamente para servir de banquete para minha criatura, mas ainda assim, parece que sou boa. Já brinquei também de jogar pessoas por aí e afogá-las, mas também não dá certo. Acho que eu sou boa demais, right deep in my heart :'(.

Andei lendo, hoje, o livro Para ler como um escritor, de Francine Prose. Não li o suficiente para dar alguma opinião crítica, mas hoje eu levei um tapa na cara por causa dele. Deve ser sinal de que o livro é bom, então fica como indicação pra quem se interessar. Ele serve não só para quem realmente deseja ser um escritor, mas também ensina a fazer uma leitura atenta, e possivelmente crítica, de obras literárias. Claro, ele se torna mais útil à medida em que lemos outros livros, depois de lê-lo (já está no título dele, dã). Estou ainda no primeiro capítulo, que trata das palavras, mas já aprendi algumas coisas interessantes. Vão me ajudar a amadurecer meu estilo de escrita em Uranya, a história que venho escrevendo há um tempo. Eu a postava, antes, no orkut, em forma de fanfic U.A. de Naruto e Sakura (eu usava, por algum motivo, o pseudônimo Isadora Nogueira), mas decidi fazer minha própria história, com meus próprios personagens, apesar de eu ter alguma dificuldade em relação ao personagem antes representado por Naruto. Masashi Kishimoto que me perdoe, mas meu personagem vai acabar ficando muito parecido com o Naruto, mesmo. Só que ele vai ser o Naruto do meu jeito (não entendeu? Problema seu...). Eu queria ter lido mais do livro de Prose esta tarde, estava nos meus planos, mas eu estava lendo deitada e, bem, dormi por duas horas, e depois perdi a vontade de ler. Acho que vou ver algum filme daqui a pouco. Talvez Um Sonho Americano ou então Os Sonhadores. Ou pode ser que eu encontre ânimo para voltar a ler, quem sabe para escrever.
Nos últimos dias, Uranya vem servindo como cano de escape para minha frustração viciosa com Naruto e Sakura. Aliás, para quem não os conhece (isso é possível?), eles estão na imagem do começo deste post. Logicamente, é um fanart. Encontrei-o no DeviantArt, na página de uma tal ladygt93. Gosto dela. Ela consegue fazer um traço bem parecido com o original (principalmente nos últimos desenhos), e desenha fanzines NaruSaku. Aí eu torro meu cérebro com muita satisfação enquanto eu vejo e revejo as imagens. Céus, como eu sou inútil. Eu sou um daqueles típicos exemplos de quem não vai trazer nada de melhor para a humanidade. Foda-se.
Falando em torrar coisas, eu estou quase sem dinheiro, por causa da Comic House, a loja em que compro quadrinhos. Em agosto, comprei Estigmas, de Lorenzo Mattotti e Claudio Piersanti, e Modotti, de Ángel de la Calle. Semana passada, comprei ainda Três Dedos: um escândalo animado, de Rich Koslowski. Li o primeiro deles (que é fantástico), mas ainda estou com preguiça de ler o segundo. Não ando muito para biografias, nesses dias, mesmo em quadrinhos. Comecei a ler o terceiro deles, e ele me pareceu também muitíssimo interessante. A idéia geral lembra aquele filme antigo, cujo nome não me lembro, no qual seres humanos convivem com os desenhos animados (não, não é aquele do jogador de basquete que vai para o mundo do Pernalonga). Só que a história é um pouco mais "séria". Acho que alguns pontos dela são verdade, inclusive, e outros personagens são claras paródias de outros que conhecemos (reais ou não: Rickey Rat, por exemplo, cuja vida foi destruída por Desmond Walters - conhecido como "Dizzy" Walters)... enfim. A arte dele também é bem interessante. Gosto de umas páginas em que o personagem que dá depoimento aparece pelo mesmo ângulo em quadrinhos idênticos, às vezes repetindo imagens, às vezes mudando um pouco a expressão facial, enquanto fala. Gostei mesmo. E é tudo feito como se fosse uma coleta de informações. Algo como uma reportagem de televisão ou de jornal, só que feita em quadrinhos. Já o álbum Estigmas não merece um comentário de uma pessoa medíocre como eu. A arte é suja, rabiscada, mas todos os quadros poderiam ser um quadro sozinho, independente dos outros. Não sei como Mattotti faz isso. Virei fã dele, depois que li o álbum. Quero ler/ver outras coisas dele. Bem, eu já planejava morar na Itália um dia. Agora eu tenho alguém para conhecer lá. Mas voltando ao Estigmas, a história também é bem suja, de início, da mesma forma que a arte. O personagem principal sofre bastante, nem é muito flor que se cheire, e tem os estigmas de Cristo nas mãos, a causa de tudo o que acontece na história. Depois de um momento totalmente abstrato, com quadros tão enigmáticos quanto bonitos, a história dá uma virada. Mas acho melhor não comentar tanto do enredo, pode ser que alguém ainda não tenha lido... De qualquer forma, eu recomendo. Ou melhor, eu ordeno que leiam. Odeio dizer isso, parece uma frase muito "oe, sou cultx", mas eu falo sério quando digo que Estigmas é uma obra de arte. Hã, digo, qualquer quadrinho é uma obra de arte. Mas esta é uma suprema obra de arte. Ah, vocês entenderam.
É, acho que acabou o assunto, por hoje. Até a próxima, fantasmas o/
Deixo abaixo uma animação curta bonitinha, pra quem gostar. Tenho que deixar apenas o link, porque não tenho capacidade mental para colocar a janelinha do vídeo. Foi mal, né. (Aliás, porque essa porra não deixa os parágrafos separados por uma linha, como eu faço quando escrevo? Fica horrível de ler, com esses parágrafos colados).

4 moscas:

Unknown 8 de setembro de 2009 às 15:50  

BUH!
só assim pra eu ficar branca :p (sendo um fantasma. HAAAAA!! Gotit? sauhdhsdauhsdauhds - eu vou me matar depois dessa... Mas eu ja to morta. HAAAA!!! er.. ok.. parei.)
Sobre o rosa, vc pode dizer q é por causa das flores de cereijeira (y).
Sobre os filmes: estou orgulhosa.
Sobre os livros: vou lhe matar e roubar seus pertences.
ooooow miguuuulxaaa
xD

Flofa 8 de setembro de 2009 às 16:50  

Rayssa:

Waaah! Então você morreu? Porque ninguém me contou? D':
Flores de cerejeira ainda é uma justificativa gay. Ainda prefiro dizer que é porque o blog é psicodélico.
Não precisa me matar pra pegar meus livros não, tia. Eu posso te emprestar i-i. Não me mata não, eu sou uma boa menina. T_T

Elton Yamori 10 de setembro de 2009 às 09:15  

O que define se você é um Deus bom ou ruim é as magias que você usa juntamente com seus atos... Tipo se vc brinca de sadoquismo com seus discipulos e usa milagres de bondade nem vai adiantar muito... O jeito que você conquista as outras tribos tem que ser usando a maldade tbm se não nem adianta tentar ser mal. A parada é mandar raios em todo mundo, tocar fogos nele e deixar sua criatura com corrente da agressividade por muito tempo, e não precisa matar seus seguidores porque você precisa da fé deles pra existir. Sem seguidores um Deus não é nada... O que falta é maldade no seu coração, c é muito boazinha... Muahahahahahah

Flofa 10 de setembro de 2009 às 11:01  

Elton,

Era o que eu estava tentando dizer,eu sou muito boazinha. Na vez em que eu tive que destruir a casa da mulher com uma pedra, eu quase chorei. Acabei indo buscar o irmão dela. Minha criatura usa a corrente da agressividade, sim, o povo da vila asteca odeia ela. Todo mundo vai embora quando ela aparece lá destruindo tudo. E pra não perder meus seguidores, eu mando eles procriarem como coelhos. Acho que quase todo mundo é um "Breeder" no jogo. Assim a criatura pode comer à vontade. (L)

O Mosqueiro

Alguns comentários desinteressantes sobre uma vida sem-graça e totalmente repetitiva.